OMS anuncia evacuação de 1.000 crianças e mulheres de Gaza
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OMS anuncia evacuação de 1.000 crianças e mulheres de Gaza

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na segunda-feira que cerca de mil mulheres e crianças, feridas e doentes, serão evacuadas em breve de Gaza. O anúncio foi feito pelo diretor europeu da OMS, Hans Kluge, em entrevista à Agência France Presse, revelando que a evacuação será facilitada pela organização em colaboração com países europeus que acolherão os pacientes.

Desde outubro de 2023, a OMS já esteve envolvida em cerca de 600 evacuações médicas de Gaza para sete países europeus. Esta nova fase de evacuação incluirá cerca de mil pessoas que necessitam urgentemente de cuidados médicos fora da região devido à escalada do conflito entre Israel e o Hamas.

Colaboração com a União Europeia

Israel comprometeu-se a permitir a evacuação adicional de cerca de mil pessoas para a União Europeia nos próximos meses, segundo Hans Kluge. O diretor europeu da OMS destacou a importância do diálogo para facilitar este processo humanitário. “Isso nunca teria acontecido se não tivéssemos mantido o diálogo”, disse Kluge, referindo-se à cooperação entre as partes envolvidas.

Embora os detalhes específicos sobre a data de saída dessas pessoas de Gaza ainda não tenham sido divulgados, a OMS e os países anfitriões europeus já estão coordenando os esforços para garantir que a evacuação ocorra de maneira segura e eficiente.

Impacto do conflito na saúde pública

O conflito em Gaza, que começou após o ataque do Hamas em outubro de 2023, tem causado consequências devastadoras para a população local. Segundo dados divulgados por autoridades de saúde do Hamas, mais de 40.000 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início dos ataques israelenses. Esses números refletem a gravidade da situação humanitária na região, onde os serviços de saúde estão sobrecarregados e enfrentam severas limitações de recursos.

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Kluge também enfatizou a necessidade de não politizar questões de saúde em meio a conflitos, uma posição que a OMS tem mantido ao longo do tempo, não só em Gaza, mas também em outros cenários de guerra, como na Ucrânia. “Devemos tentar não politizar a saúde”, afirmou o diretor da OMS.

Operação militar de larga escala em Gaza

A operação militar israelense em larga escala contra Gaza foi desencadeada em resposta ao ataque do Hamas que, em outubro de 2023, resultou na morte de mais de 1.200 pessoas em Israel. Em retaliação, o exército israelense tem realizado bombardeios intensos na Faixa de Gaza, e os ataques contínuos deixaram milhares de mortos e feridos, além de destruir grande parte da infraestrutura local.

A situação em Gaza, uma das regiões mais densamente povoadas do mundo, tem sido descrita como uma crise humanitária de proporções catastróficas. A falta de acesso a cuidados médicos adequados, água potável e alimentos tem agravado as condições de vida da população civil, que sofre com os efeitos diretos do conflito.

Esforços da OMS em contextos de guerra

A OMS tem desempenhado um papel vital na coordenação de esforços de saúde em áreas de conflito, como Gaza, e na promoção de evacuações médicas de emergência. A organização tem priorizado a remoção de pessoas vulneráveis, especialmente crianças e mulheres, que precisam de tratamentos complexos que não estão disponíveis na região devido à destruição de hospitais e à escassez de profissionais de saúde.

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A evacuação de mulheres e crianças de Gaza para a Europa é vista como um passo crucial para salvar vidas e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde local, que está à beira do colapso.

A OMS continuará a monitorar a situação em Gaza e trabalhará com parceiros internacionais para garantir que mais evacuações sejam realizadas e que a população afetada receba o apoio necessário.

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